Orientações à construção rural e segurança na indústria estão entre os dois temas mais cotados para o 4º Seminário Estadual para Promoção da Saúde e Segurança do Trabalhador, em 2017. Nesta quinta-feira (1º), durante a 3ª edição, o foco permaneceu voltado às Contribuições para a Construção Civil, que ainda é o segmento mais letal para os trabalhadores, com cerca de 450 mortes, por ano, no Brasil.

E, para pensar estratégias de prevenção e debater sobre fatores de risco, profissionais e acadêmicos de 19 cidades do Estado e, inclusive, de São Paulo, reuniram-se por oito horas. “Hoje, o nosso evento tem gerado o interesse não só de técnicos e engenheiros em Segurança do Trabalho, como de engenheiros e arquitetos, trabalhadores, empregadores e alunos”, destacou a professora do Centro de Engenharias da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Isabela Fernandes Andrade.

E é sempre bom lembrar. Está na Constituição Federal: é direito do trabalhador dispor de segurança na execução de suas atividades profissionais, bem como a preservação de sua integridade física e moral. Daí a importância de regramentos, como a Norma Regulamentadora (NR) 18, específica à indústria da construção civil, tão discutida ontem.

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O seminário é organizado pelo Laboratório de Ergonomia e Segurança (Labserg), pelo Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Acessibilidade (Nepea) e pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Ergonomia, Saúde e Segurança do Trabalho (Gepesso) - o grupo interinstitucional é formado por professores e pesquisadores da UFPel, do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (Campus Rio Grande) e do Instituto Federal Farroupilha (Campus Alegrete). Nas outras duas edições, em 2014 e 2015, entraram em pauta os temas Trabalhador rural e Contribuições para as unidades de beneficiamento de grãos e sementes.